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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Série Amazônia Sustentável:Introdução
Vemos a cada dia que o homem está explorando cada vez mais a natureza,visando principalmente boas oportunidades de lucro.Aqui em Parauapebas a Vale explora principalmente minério de ferro,em Itaituba a Itacimpasa explora calcário,em Barcarena a Albrás explora bauxita,e por aí vai.Temos que reconhecer que os ganhos são astronômicos com essas atividades.Só que estamos nos esquecendo de um tesouro que há na floresta e que está a nossa espera.Várias espécies vegetais e animais que contém substâncias poderosas que poderiam nos auxiliar em vários ramos,como a medicina,por exemplo,estão sendo esquecidas.Ou melhor,nem são conhecidas.Porque só se esquece de algo que se tem conhecimento.Os brasileiros ,principalmente, se acostumaram a quando ficarem doentes,irem na farmácia e comprarem um remédio artificial que muitas vezes é fabricado por uma companhia estrangeira.E o que ocorre muitas vezes é que o produto fabricado por essa companhia tem como base algo que veio da Amazônia,e nós pagamos por algo que já é nosso.A prova irrefutável de que de que isso é verdade é a patenteação do cupu pelos japoneses.Os brasileiros só foram perceber a importância que o cupu tem depois que alguém se apropriou dele.Devemos dar mais atenção às coisas que a natureza nos fornece,e de graça,pois muitas vezes aquilo de que necessitamos muito pode estar numa planta lá no fundo do quintal da nossa casas.Deus colocou na Amazônia formas de lucro,progresso médico,e tudo isso não requer que façamos buracos de mais de 800 metros de profundidade.Este blog não o quer que a exploração mineral pare.Mas,através dessa série de reportagens, quer criar a consciência de que antes de sairmos destruindo tudo para ganhar dinheiro,poderíamos ver o que nos é oferecido sem que haja necessidade de tantas derrubadas,queimadas,perfurações no solo,e tantas outras formas degradantes de se tirar o nosso sustento.No decorrer desta série mostraremos um pouco do que a natureza amazônica nos oferece. Acompanhe-a.

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